A simples e difícil realização de voo em ruas, avenidas, alamedas, travessas, escadas (nem sempre rolantes), galerias, igrejas e templos, praças e parques da Sampa Linda e Doida na aventura diária do relacionamento com milhões de desconhecidos e conhecidos, em sua grande parte em momentos deliberados, é algo que me absorve e desafia.
Sinais de cansaço físico nas pernas (em média são 4 a 6 kilometros) e braços (a pasta que leva os objetos de ação e preservação mudam constantemente de mãos), a necessidade de matar a sede, um presente astro sol de verão marcando o maior orgão do corpo biológico e a forte presença na cabeça (que com cabelos sendo negros absorvem toda a energia do calor irradiado) tornam ainda mais instigante e provocativo esse apaixonante voo.
Nessa viagem megalurbana cotidiana, os necessários deslocamentos entre pontos cardeais são realizados parado, com interessantes momentos de interação em ambientes delimitados_móveis entre outros seres hurbanos voadores, aqui pousados de pé ou sentados e se entreolhando, lendo, pensando, solitários ou em conversas a boca aberta (divertido de ver e buscar entender principalmente com o metrô engolindo túneis).
Esse é o mundo real, do aqui e agora, do concreto, do asfalto, dos olhos no olhos, das trocas imediatas de humor, reações e sensações, com a presença incrível das cores (é genial sentir essa megalópole paulista como aquela preferida paleta do Pintor em plena creação).
Que ótimo poder estar na Real e encarar os medos e receios com ação e reação unida de corpo e mente, nesta cidade planeta!!!
Já outro mundo aqui se apresenta, de maneira estática fisicamente mas vibrante mentalmente, composto de bits e bytes, que trocam por essa world wide web mensagens, imagens, dedos ágeis nos teclados e a poderosa possibilidade da escolha pessoal de realizar várias atividades ao mesmo tempo: gerir emails, ouvir a música e o webvídeo que escolher, preencher um documento, ler e trocar informações que geram cultura, conhecimento, riqueza, falar com quem amamos e gente do mundo num segundo, trocar links, pesquisar informação para decisão, registrar números e cálculos, de lembrar e anotar próximos passos e ideias na agenda.
E tomar água gelada (que belo e recente presente _ uma geladeira _ de um casal mui amado, gratia plena meus lindos!), fumar cigarros e olhar pela janela o movimento externo e as "avezinhas" que distraem o tempo necessário para o processamento da máquina que registra esse turbilhão.
Que ótimo poder estar no Virtual e multi-otimizar tempo e a gigantesca troca de histórias e sabedorias da Vida, com ação e reação unida de mente e corpo, neste mundo web!!!
Mas, esses dois mundos tão diferentes, tão presentes, tão entrópicos, tão necessários, tão velozes... somente se locupletam quando outro mundo está presente.
Esse sim, conteúdo básico como o combustível de seu veículo e a bateria de nosso celular, pois presenteia com a magnificência superior da carga e da descarga, do sempre estar pronto e disponível, do mostrar que eu e você e tudo somos uma só Unidade (ainda que muitos teimem em achar que não!?!!?!), de que com um simples ato de respirar fundo, orar, agradecer e pedir transforma algo impossível de transpor em uma resposta e um novo sopro de vento forte a indicar o caminho no difícil voo que é solo.
Ele contém e é a Central de Energia.
Ele contém e é a Central de Energia.
É o indispensável mundo Espiritual.
Independente de seu credo, tudo que é preciso aqui é de... Amor.
A união do Real, do Virtual e do Espiritual, que até há alguns anos atrás ainda era duvidosa, temida, desdenhada, tida como ilusão e por isso tratada com ironia (que junto com a inveja é uma trava gigante) hoje está muito forte, presente, atuante e o melhor de tudo: disponível aos que, como eu e muitos que amei, amo e amarei, já entenderam sua espantosa vibração e se abrem a sua absorção e troca que adicionado de perdão, dedicação, humildade, sinceridade, verdade, vontade, determinação, relacionamento e ação focada, multiplicam e tornam possível Ser e Estar com ganho de causa Universal.
Que máximo é estar consciente dessa verdade e com ela interagir em pleno voo, não é mesmo?
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