Hoje vibramoramos a Páscoa.
Momento de reflexão.
Momento simbólico de renascer.
Momento de irradiar Vida Eterna.
Momento de agradecer aos que aqui em Gaia passaram.
Momento
de recordações amorosas.
Momento
especial para que possamos prosseguir na travessia 3D, rumo a ampliar nossa
consciência, nossas conexões multidimensionais, nosso resgate do subconsciente
(é preciso estar disposto a pedir, buscar, lapidar) para, em futuro
indeterminado, alçar novas dimensões.
Momento de relembrar
histórias.
E lá vou eu...
Comecei a andar de skate em 1972.
Estava com 14 anos.
Estava com 14 anos.
Naquela ocasião, convenci meus pais a comprarem um
patins da Torlay.
Fomos até a fábrica, que ficava onde hoje está uma
casa de espetáculos, no início da Rua Germaini Burchard, quase esquina com a
Avenida Francisco Matarazzo.
Junto com meu primo, desmontamos os patins,
retiramos os eixos, serramos uma madeira compensada grossa, marcamos os pontos
na recém prancha, furamos e afixamos os eixos, construindo na raça nossos
primeiros skates.
Morava numa rua de ladeira, o que facilitou o
aprendizado... era subir no skate e descer (sem despencar... rss)
ziguezagueando.
Ficamos, ele e eu, do final da tarde até minha mãe nos
chamar:
"Venham, já são 10 da noite!"
E assim, dia após dia, brincávamos e íamos pegando a manha
do surfe do asfalto.
O tempo passa, as pranchas se aprimoram, os eixos melhoram,
as rodas então... ficam transparentes e coloridas \o/
Eu adorava. Me ajudou a viver a adolescência. Me libertava e me desafiava.
Junto com a bicicleta, faziam uma dupla perfeita, para sair e descobrir novos points - de preferência ladeiras - para curtir a sensação da velocidade de passar rápido rente ao asfalto.
Junto com a bicicleta, faziam uma dupla perfeita, para sair e descobrir novos points - de preferência ladeiras - para curtir a sensação da velocidade de passar rápido rente ao asfalto.
Isso foi até final de 1979, quando, já no desafio
da faculdade, priorizei outras atividades e mergulhava no conhecimento e no
trabalho. Encostei e nem sei que fim dei... devo ter dado para alguém.
Foram incríveis sete anos, syn!
Foram incríveis sete anos, syn!
Chegamos a 2012.
Minha filha apaixonada e radiante fica grávida.
Meu primeiro neto... e prometi que iria andar de skate com ele.
E com todos os netos, se assim for, vierem a vibramorar conosco.
Meu primeiro neto... e prometi que iria andar de skate com ele.
E com todos os netos, se assim for, vierem a vibramorar conosco.
Pepito chegou
em 2013.
Benis chegou ano
passado.
E cá estamos em 2018.
Março.
Verão.
Um domingo a tarde no Minhocão.
E lá
fomos, Pepito, meu neto, minha filha com o neto mais novo, Benis, uma querida e
amada tia, e eu.
Foram quatro horas de skate, quase de ponta a ponta, ida e volta, com direito a sorvete, água de coco, muita diversão, conversas, um teatro infantil unindo Minhocão e apartamento na Avenida São João. E o tempo todo, nós dois curtindo o skate e um ao outro.
Foram quatro horas de skate, quase de ponta a ponta, ida e volta, com direito a sorvete, água de coco, muita diversão, conversas, um teatro infantil unindo Minhocão e apartamento na Avenida São João. E o tempo todo, nós dois curtindo o skate e um ao outro.
Momento prá lá de especial, de mágico, de vibração
completa para todos nós.
Um amigo, quando mostrei a nossa foto disse:
¨Isso é demais! No nosso tempo o avô andar de skate com o neto era lenda! " ... rss ...
¨Isso é demais! No nosso tempo o avô andar de skate com o neto era lenda! " ... rss ...
Como
descrever essa emoção?
É, para mim,
como um Instante Páscoa.
Um renascer.
Um reconectar.
Um novo Portal a adentrar.
Um Arco-íris que nos faz transbordar Vida.
Energia em flux!
Um
sonho que se transforma em herança, syn!
Fica minha homenagem aos meus amados descendentes,
aos meus familiares, aos meus filhos... e aos meus incríveis e amados netos.
A
trilha sonora é uma homenagem a cada um e todos, em especial você, que me
acompanha, ontem, hoje e sempre, em Eterno Renascer.
A música de fundo (que contêm direitos autorais) é de Steve Hackett, aqui também com muita emoção homenageado, do álbum
Spectral Mornings, Spectral Mornings de 1979.
Um dos poucos álbuns que adotei para ser sentido
enquanto aqui estiver, pela energia que irradia, que engrandece, que renasce,
cada vez que ouço.
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